Gaviões da Fiel conversa com técnico do Corinthians, pede não renovação de Fagner e sugere banco para Cássio

Torcidas organizadas do Timão foram ao centro de treinamento do clube nesta sexta-feira; elenco prometeu vitória contra o Fluminense, no domingo

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Gaviões da Fiel é a maior torcida organizada do Corinthians

As torcidas organizadas do Corinthians participaram nesta sexta-feira (26) de uma reunião com a diretoria alvinegra e o técnico António Oliveira. Devido ao mau futebol da equipe, que não faz um gol há quatro partidas, Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão 9, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra foram ao CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico, para “tentar entender o início do trabalho do Augusto Melo”, como disse Alexandre Domênico Pereira, o Alê, presidente da maior organizada do Timão. Segundo Pereira, as turbulências extracampo, como o entrevero entre o diretor de futebol do clube, Rubens Gomes, e o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, interferem na equipe. “Chegou na parte dos jogadores. Um em específico, o Cássio. A gente tem que ter cuidado, respeito, é um grande ídolo, um dos maiores da nossa história. A gente deve todo respeito e gratidão por tudo o que fez pelo Corinthians, mas ele não está vivendo um bom futebol. Acho que, até por essa entrevista dele, precisa refletir, descansar um pouco. Acho que até o momento de dar espaço para um novo goleiro”, disse o torcedor.

Fagner não recebeu palavras tão amáveis do presidente da Gaviões. Está claro que o descontentamento com o lateral-direito não é só nas redes sociais, mas também na arquibancada. “A gente vê que está faltando um certo comprometimento. Esse monte de cartão de amarelo que ele está tomando no início das partidas mostra irresponsabilidade. Isso compromete até a renovação de contrato dele. A Gaviões hoje é totalmente contra a renovação de contrato do Fagner”, disse Alê. Por outro lado, ele assegurou que a Fiel seguirá apoiando a equipe e disse que, acima das vitórias, cobra “representatividade”. “A gente vai ficar de braço cruzado. É hora de nos abraçarmos. Os jogadores prometeram para a gente muta raça. Cobramos que o Corinthians que está sendo apresentado não é o Corinthians que nós conhecemos, que o meu pai conheceu, que meu avô conheceu. A gente sabe muito bem que está no nosso DNA o sofrimento, mas ser sofredor é uma coisa, ser otário é outra. Eles prometeram para a gente uma vitória no domingo.”

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Se a promessa dos atletas não for cumprida e o Timão não vencer o Fluminense neste domingo (28), em Itaquera, a pressão sobre o técnico António Oliveira deverá aumentar consideravelmente. “Viemos em uma linha de cobrança em relação ao técnico. O António teve um certo tempo para treinar, dar um padrão tático. Dentro de campo, parece que um jogador não sabe o nome do outro”, reclamou Alê, destacando o período de 19 dias sem jogos que o Corinthians teve entre 14 de março e 2 de abril, uma consequência da eliminação precoce no Paulistão. Por outro lado, os torcedores ouviram o português e darão uma chance a ele.

Confira o vídeo publicado pela Gaviões da Fiel