Supersticioso, Zagallo transformou o número 13 em símbolo de sucesso

Ex-jogador e técnico de futebol chegou a fazer duas previsões baseadas em seu número preferido

Lucas Figueiredo/ CBF
Zagallo ganhou camisa 13 autografada e posou para foto com comissão técnica e dirigentes da CBF

Morreu na noite da sexta-feira, 5, o ex-jogador e técnico de futebol Mário Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos. Único tetracampeão do mundo, tendo participado de quatro das cinco Copas do Mundo vencidas pelo Brasil, Zagallo deixa um legado também marcado por sua superstição em relação ao número 13. Ao longo de sua carreira, ele transformou esse número, considerado de azar, em uma marca positiva e de sucesso. A relação com o “13” começou quando o ex-jogador se casou com Alcina de Castro Zagallo, devota de Santo Antônio, cujo dia é comemorado em 13 de junho. A partir desse momento, várias coincidências envolvendo o número surgiram em sua vida. Entre elas, uma de suas mais importantes conquistas: a primeira Copa do Mundo, em 1958, cuja soma dos números resulta em 13.

Em 1966, Zagallo se tornou treinador e, no ano seguinte, foi campeão carioca pelo Botafogo, cuja soma dos números também é 13. Anos depois, em 1994, conquistou a Copa do Mundo como auxiliar de Carlos Alberto Parreira, novamente com a soma dos números igual a 13. Na Copa do Mundo de 94, Zagallo chegou a fazer duas previsões baseadas em seu número preferido. Ele afirmou que o Brasil seria campeão porque o nome dos patrocinadores da seleção, Umbro e Coca-Cola, juntos, somavam 13 letras. Além disso, a palavra “tetracampeões” também possui 13 letras. Outra previsão durante o torneio aconteceu quando Mário Jorge afirmou que o italiano Roberto Baggio não marcaria o gol na cobrança de pênalti. E, como sabemos, Baggio errou o chute e o Brasil se tornou tetracampeão mundial.