Técnico do PSG abre o jogo sobre relação entre Neymar e Mbappé após polêmica envolvendo pênaltis

Christophe Galtier ainda cogitou colocar outros jogadores para bater as cobranças

STEPHANE DE SAKUTIN / AFP
Neymar e Mbappé durante aquecimento para jogo do PSG no Campeonato Francês

O técnico Christophe Galtier, do Paris Saint-Germain, afirmou que não há mais tensão na relação entre Kylian Mbappé e Neymar após a polêmica da última partida, na vitória diante do Montpellier, pelo Campeonato Francês. Na antevéspera do confronto diante do Lille, marcado para este sábado, o treinador declarou que a reunião com a diretoria selou qualquer tipo de atrito entre os craques. “Não há desconforto. Nós nos reunimos no dia seguinte para resolver tudo isso, para um dizer ao outro o que tínhamos para dizer, entre nós”, declarou o comandante. “Tivemos uma semana muito agradável de trabalho, nos preparamos bem para o jogo contra o Lille, aproveitamos os treinos. Isso desapareceu muito rapidamente, no dia seguinte”, reafirmou Galtier, visando o duelo fora de casa.

A polêmica começou na última partida, quando Kylian Mbappé perdeu o primeiro pênalti diante do Montpellier, no começo do jogo. Ainda no primeiro tempo, a arbitragem assinalou outra penalidade a favor do PSG, que foi convertida por Neymar. Antes da batida do brasileiro, no entanto, Mbappé pediu para cobrar novamente, mas viu o brasileiro se recusar a entregar a bola. Nas redes sociais, o camisa 10 ainda curtiu publicações que detonavam o francês. Sobre o tema, Galtier reiterou que Mbappé é o primeiro cobrador do time e cogitou colocar outros jogadores na disputa. “Depende de quem estiver no campo. Em Montpellier, o primeiro era Kylian, o segundo, Ney. Houve uma troca e um debate entre Kylian e Ney no segundo pênalti. Pode haver Messi, Sérgio Ramos. Há o que eu falo e que deve ser respeitado, e há a realidade do jogo e do momento”, disse Galtier, ressaltando que entende que é importante para os atacantes fazerem gols para ter confiança. “Para os atacantes é importante marcar, não apenas pelas suas estatísticas, mas também para que mantenham a confiança”, finalizou.